segunda-feira, 1 de outubro de 2012

A pobreza e crueldade do aborto

Quando falamos sobre o aborto todo ser humano está inserido nesta questão, principalmente agora em tempos de eleições, quando elegemos um ou outro candidato acreditando no potencial e nos projetos dele. A triste realidade é que depois das eleições os candidatos, já eleitos, somem. Não passam mais pelas nossas ruas para apertar nossa mão nem fazem caminhada e muito menos pintam o muro da nossa casa. Eles simplesmente não dão mais as caras para o povo! E começam a distorcer aquilo que eles tinham prometido fazer e aquilo que se diziam acreditar. Por exemplo, há muitos candidatos que se colocam como CONTRA O ABORTO, mas são uns dos que mais acreditam e promovem essa prática. Por isso a sociedade precisa estar atenta à esses grandes abortistas, que de uma forma totalmente banal acreditam que a morte de inocentes é a saída para grandes tribulações e desesperos.

O aborto é uma atitude suja, que trás desgosto à qualquer mulher! É muito importante conscientizar as pessoas sobre esta prática tão desgostosa, e ajudar as mulheres que estão envolvidas nesta situação! 

A verdade é que o aborto em sua totalidade miserável nunca vai tirar a dor daquela mulher que foi estuprada, ou daquela que foi rejeitada depois do relacionamento a dois. Enfim, o aborto não vai amenizar a dor de nenhuma mulher que engravidou como consequência de um estupro ou de algo ruim. Na verdade, o aborto vai piorar a situação e fará da mulher uma mãe de um bebê morto.

"Mas eu sinto que o maior destruidor da paz hoje é o aborto, porque é uma guerra contra a criança - um assassinato direto da criança inocente - assassinato feito pela própria mãe. E se nós aceitamos que uma mãe pode matar até mesmo sua própria criança, como nós podemos dizer para outras pessoas que não matem uns aos outros?"(Madre Teresa de Calcutá)

"O mundo que Deus nos deu é mais do que suficiente, segundo os cientistas e pesquisadores, para todos; existe riqueza mais que de sobra para todos. É só uma questão de reparti-la bem, sem egoísmo. O aborto pode ser combatido mediante a adoção. Quem não quiser as crianças que vão nascer, que as dê a mim. Não rejeitarei uma só delas. Encontrarei uns pais para elas. Ninguém tem o direito de matar um ser humano que vai nascer: nem o pai, nem a mãe, nem o estado, nem o médico. Ninguém. Nunca, jamais, em nenhum caso. Se todo o dinheiro que se gasta para matar fosse gasto em fazer que as pessoas vivessem, todos os seres humanos vivos e os que vêm ao mundo viveriam muito bem e muito felizes. Um país que permite o aborto é um país muito pobre, porque tem medo de uma criança, e o medo é sempre uma grande pobreza." (Madre Teresa de Calcutá)

Madre Teresa de Calcutá foi uma grande defensora da Vida! Ela sabia bem que este é um direito de todo ser humano: VIVER. E o aborto abomina definitivamente este presente tão belo que Deus nos deu! O próprio Jesus nos diz: Eu vim para que todos tenham vida, e vida em abundância. Portanto, a prática abortista não vem de Deus, mas vem do mal, é algo mito nojento que foi imposto na sociedade, que foi colocado para nós de forma muito desumana como uma solução para todas mulheres que tiveram gravidez não provocada.

Sou completamente contra o aborto! Amo a vida em todos os aspectos e em todas as circunstâncias. E sei que não há nenhum motivo para que ela seja jogada fora de tal maneira como acontece no ato do aborto. Acredito que nenhum de nós temos direito de tirar aquilo que nos foi dado por Deus. Como católica que sou creio que aquilo que Deus nos deu só Ele tem o direito de levar! Com meu ponto de vista aqui lançado não quero que as pessoas pensem que não me importo com essas mulheres que recorrem ao aborto. Claro que penso de forma muito cautelosa nelas. E a esse respeito eu posso afirmar novamente que o aborto não vai fazer nenhuma delas sofrer menos. A prática abortista é um mal muito pesado na consciência e na alma dum ser humano. É algo que destrói à nós mesmos pouco a pouco.

A mulher que está grávida e não quer educar a criança e acolhê-la como filha, deveria seguir o conselho da Madre Teresa de Calcutá, e dar a criança recém-nascida aos casais que lutam para juntos uma família. E o incrível é isso... Enquanto existem casais que pela questão da genética não tem podem ter filhos e precisam recorrer a adoção, existem por outro lado também essas pobres mulheres que matam o fruto do seu próprio ventre para satisfazer sua própria vontade, tornando-se uma mãe assassina, cruel e injusta por ter impedido seu FILHO de nascer. Sendo assim, podemos ver que o aborto muda o nosso conceito não apenas de Vida, mas também de Família!

Ontem estive participei da I Marcha em defesa da Vida que aconteceu na cidade onde moro (Recife), na Av. Boa Viagem! Não tenho estimativa de quantas pessoas presenciaram essa caminhada, mas vi que haviam pessoas de diversas religiões, de diversas raças, de diversos lugares, que estavam ali unidas por uma única questão: para dizer SIM À VIDA! Católicos, espíritas, nações umbandas, maçonaria, protestantes... estavam todos juntos num só coração! Inclusive haviam lá pessoas que testemunharam a favor da vida, afirmando que mesmo na dificuldade elas foram amadas porque seus pais não desistiram delas. Nesta Marcha alguns organizadores como Patrícia Cruz e Iraponam fizeram uma conscientização sobre o voto do eleitor aos candidatos abortistas e, inclusive, as faixas que haviam na Caminhada declaravam em público nosso profundo respeito e amor à Vida, assim como declaramos também nossa recusa a esta prática maldita e miserável que desrespeita todo sentimento de amor que há na face da terra!

Marcha em defesa da Vida - 30/09/12

Achei muito interessante a participação desses enfermeiros e de alguns médicos! É de suma importância que eles também se coloquem à favor da vida!

Este banner estava no lado externo do trio elétrico, e durante a caminhada ao ver esta imagem pensei ligeiramente que enquanto estava no ventre de minha mãe também fui como este bebê... pequenino e indefeso, e imaginei por um momento se minha mãe tivesse abortado. O que seria então de mim? Minha própria mãe estaria me rejeitando, estaria sendo cruel comigo, estaria acabando com meu coração, com minha alma, com minha vida... E ao pensar nisso senti uma dor enorme por lembrar da dor dos pequeninos bebês que já foram abortados sem pena nem piedade! Como é triste a prática abortista!

Dando início à Caminhada, Nando Cordel também estava lá dizendo sim à vida, dizendo sim aos candidatos que também dizem "sim à vida" conosco!

A mãe que conscientemente pratica o aborto sem arrependimento deveria chorar a vida toda como se estivesse num velório por ter matado o filho que não chegou sequer a conhecer! 

terça-feira, 28 de agosto de 2012

A criança com TDAH e a Escola

Notas baixas, problemas de comportamento e dificuldade de adaptação ao ambiente escolar são problemas recorrentes das crianças portadoras do TDAH.


Dificuldade de prestar atenção na aula, distrair-se facilmente e ficar com a mente vagando pelo "mundo da lua" quando o professor está falando. Pouca paciência para estudar e fazer os deveres, agitação, inquietude e uma capacidade incrível de fazer milhões de coisas ao mesmo tempo. E quase nenhuma delas associada à aula. Estas são algumas características de alunos que apresentam o Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade, conhecido como TDAH. O problema atinge um grande número de crianças e adolescentes, que vêem o seu desempenho acadêmico prejudicado pela doença e muitas vezes sequer sabem que são portadores.
Professores das primeiras séries do ensino fundamental vez por outra estão às voltas com um ou outro aluno que não pára quieto um instante, se movimenta o tempo todo, não dá a mínima para o que está sendo ensinado e ainda fica incomodando os coleguinhas. O destino do bagunceiro é quase sempre a sala da diretoria, onde uma bela bronca o espera. Esse é um comportamento típico dos meninos portadores do transtorno, que neles tem o predomínio de sintomas de hiperatividade. Já entre as meninas, a situação mais comum é a daquela aluna comportada, quieta, que não participa das aulas (mas também não incomoda) e que está sempre distraída. Qualquer coisa é capaz de desviar sua atenção. A aula e o professor vão para o fim da lista de prioridades enquanto a mocinha se atém a ficar folheando o seu caderno, rabiscando na carteira e criando joguinhos com o estojo e as canetas. Tanto no caso das meninas distraídas quando no dos garotos bagunceiros, o resultado pode ser um aproveitamento acadêmico nada satisfatório no final do semestre e a frustrante sensação de não conseguir acompanhar os progressos do restante da turma.

Uma das principais dificuldades dos alunos portadores de TDAH são os problemas de comportamento no ambiente escolar, que se manifestam pela dificuldade de obedecer a um código disciplinar rígido e pela agitação na sala de aula.

Fui chamada para conversar com a diretora da escola do meu filho diversas vezes ao longo do ano. Os professores se queixavam de que ele não parava quieto um minuto, tirava a tenção dos coleguinhas e que atrapalhava a aula - conta a secretária Maria Helena Araújo, mãe de Lucas, de 8 anos. Certa vez uma pedagoga escolar chegou a insinuar que um ambiente familiar desregrado poderia ser o problema do menino - Ela disse na minha cara que atitudes assim são típicas de crianças que não recebem boa educação dos pais.

Professores despreparados

O episódio protagonizado por Maria Helena é bastante comum e se repete com freqüência em escolas de todo o país. Raramente os profissionais encarregados da orientação escolar de uma escola estão preparados para lidar com uma criança portadora do Transtorno do Déficit de Atenção/Hiperatividade.

Os professores estão sobrecarregados e não conseguem lidar com o assunto. Eles lidam com uma série de alunos com problemas e não podem se dedicar aos alunos com TDAH - destaca o psiquiatra Ênio Andrade, que coordena o Ambulatório de TDAH infantil do Instituto de Psiquiatria que funciona no Hospital das Clínicas de São Paulo. Ele pondera que diante de uma turma que não raramente chega a 30 alunos, é difícil um professor conseguir dar atenção individualizada e conseguir acompanhar de perto as suas dificuldades de cada um. No stress do dia-a-dia, mandar o desordeiro para o corredor acaba sendo a maneira mais fácil de restabelecer a ordem na turma.

O aluno passa ser visto como desleixado, preguiçoso e indolente. Na verdade, estas são limitações impostas pela doença, que se não for corretamente diagnosticada e tratada, atrapalha tanto a vida dos pais quando dos filhos. Reuniões com a direção são freqüentes e, não raro, acompanhadas de um convite para trocar de instituição de ensino.

As crianças portadoras de TDAH não se adaptam bem a instituições de ensino muito tradicionais e que tenham um código disciplinar muito rígido. Nestas escolas, castigos e suspensões por problemas disciplinares são recorrentes - explica a psiquiatra Vanessa Ayrão, pesquisadora do Instituto de Psiquiatria da UFRJ, a Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Tolerância zero

Esse foi o drama vivido pela advogada Márcia Guimarães. Decidida a oferecer ao filho Gustavo, hoje com 10 anos, uma educação de primeira linha, não hesitou em matriculá-lo em uma tradicional e cara escola do Rio de Janeiro. Em pouco tempo os problemas começaram a aparecer. Primeiro foram as repreensões leves, depois alguns castigos, seguidas reclamações dos professores e por fim uma reunião com o diretor.

Eles foram implacáveis. No meio do ano me chamaram na escola e disseram que o meu filho não tinha o perfil para seguir seus estudos naquela instituição. Eu ponderei e pedi que o deixassem ao menos terminar o ano, mas não consegui. O diretor afirmou que já havia dado diversas chances e que o comportamento do Gustavo estava comprometendo o andamento de toda a turma. Não tive escolha.

Preocupada com a boa formação do filho, procurou uma instituição com o mesmo perfil da anterior. O resultado foi igualmente ruim.

Os mesmos problemas se repetiram e no final do ano fui avisada de que a matrícula dele não poderia ser renovada. Comecei a ficar desesperada e não sabia o que fazer. Aos 7 anos de idade o meu filho já tinha sido expulso de duas escolas. Foi quando o meu marido leu uma reportagem sobre crianças hiperativas em um jornal e decidimos levá-lo ao psiquiatra - lembra Márcia. Ela diz que, ao chegar ao consultório, o médico não demorou mais que alguns segundos para dar o diagnóstico.

Na primeira consulta, o meu filho só faltou subir na estante do médico - brinca mãe, que depois escolheu para o filho um colégio com uma política educacional mais flexível e, seguindo recomendação do psiquiatra, antes de a escola mandar a primeira reclamação, ela mesma foi conversar com a orientadora educacional. Munida de reportagens, livros, folhetos explicativos e muita paciência, contou toda a história e falou sobre a doença.

A escola foi super receptiva. Talvez pelo fato de eu tê-los procurado antes de qualquer reclamação, os professores se mostraram mais tolerantes e atenciosos. Mas não pude deixar de me surpreender com o fato de eles não terem a menor idéia sobre o que é o TDAH.

Escolas públicas: situação ainda mais grave

O médico Ênio Andrade faz coro e reforça o que a mãe de Gustavo descobriu na prática.

As escolas não estão preparadas e ainda tem muito o que aprender. E se em famílias com recursos e que podem recorrer a escolas particulares os pais e as crianças encontram problemas, imagine nas escolas públicas. Com a política da progressão continuada (em que o aluno passa de ano automaticamente, mesmo que o aprendizado não tenha sido satisfatório), muitas crianças só descobrem que tem o problema quando chegam a quinta-série e sequer sabem ler - explica o médico.

No núcleo de psiquiatria do Hospital da Clínicas recebo muitos pacientes de escolas públicas assim. As meninas são muito prejudicadas. Elas são quietinhas, distraídas, e não incomodam como os garotos. Os pais, pouco escolarizados e sem recursos, só desconfiam que há algo errado quando a filha vai fazer a prova para a quinta-série e o resultado é desastroso - completa Ênio. 

O diagnóstico do TDAH é menos comum nas meninas. O que normalmente faz a família procurar um médico são os problemas com a agitação e a inquietação típica dos rapazes. Estima-se que dois terços dos pacientes diagnósticas sejam homens e apenas um terço de mulheres. Mas se as meninas não tem a mesma capacidade de alvoroçar a turma e tirar os professores do sério, as dificuldades de aprendizado são as mesmas.

Falta de atenção e impulsividade

Como o próprio nome já diz, uma das maiores queixas dos pacientes que sofrem de TDAH é a dificuldade de prestar atenção, de se concentrar e conseguir direcionar o raciocínio. Para agravar o quadro, as crianças com TDAH costumam ser muito criativas. Como resultado dessa combinação de fatores, os pacientes têm uma incrível capacidade de pensar em várias coisas ao mesmo tempo e, conseqüentemente, de se distrair. Parecem estar prestando atenção em outra coisa quando o professor fala com elas. Somada a isso está a dificuldade de acompanhar atividades monótonas: prestar atenção do início ao fim a uma aula pouco empolgante é praticamente impossível. O aluno fica inquieto e trata logo de procurar alguma atividade para se ocupar: conversar com o amigo ao lado, mexer na mochila ou ficar passando as folhas do livro. Para o professor fica a impressão de que o aluno é desinteressado e que não presta atenção na aula por pura falta de vontade.

Os médicos explicam que é importante diferenciar "dificuldades em se adaptar a um sistema educacional" de "impossibilidade de aprendizagem". As crianças com TDAH apresentam inteligência e capacidade de aprendizado idênticas a de uma criança normal e são bastante criativas, mas é preciso lhes dar chance para se desenvolver e observar as suas deficiências.

Por causa da desatenção, é comum a criança portadora não se concentrar na aula e não acompanhar a explicação dos professores. Elas perdem a matéria e não aprendem tanto quanto poderiam. Na hora das provas a desatenção é ainda mais cruel: o aluno comete erros tolos porque não leu corretamente o enunciado e não se preocupou muito com a resposta. Vale lembrar que a impulsividade e a falta de paciência são outras características típicas de quem tem TDAH. Nestes casos, nada mais natural que ler somente metade da pergunta e já responder. O aluno pode até conhecer o assunto e saber a matéria, mas não consegue bom rendimento nas provas e exames.

O tratamento traz melhoras significativas

Eu não conseguia entender notas baixas da minha filha. Um dia antes do exame eu repassava a matéria toda com ela e não havia um assunto que ela não soubesse. Quando ela chegava com a prova em casa, eu via que ela tinha errado questões cuja resposta eu tinha certeza que ela sabia - relata o arquiteto Henrique Maciel. Coube à sua própria filha fazer o seu autodiagnóstico.

Eu li numa dessas revistas semanais uma matéria sobre crianças e adolescentes com TDAH. Eu na época tinha 15 anos e, ao ler a história de alguns pacientes e os comentários dos médicos, me identifiquei totalmente - conta Gabriela, que hoje está com 18 anos e já consegue lidar melhor com os problemas do TDAH - estou no segundo período da faculdade e estou achando estudar agora muito mais fácil do que antes. A minha vida mudou nestes três anos de tratamento.

Os médicos relatam que após iniciar o tratamento, maioria das crianças apresenta melhora significativa no comportamento na capacidade de aprendizado. Em pouco tempo elas já prestam mais atenção à aula, conseguem se concentrar melhor e já não relutam tanto em realizar tarefas monótonas e repetitivas. Com melhoria da atenção, o rendimento escolar e as notas apresentam mudanças que podem ser surpreendentes. O aluno desleixado, preguiçoso e pouco esforçado, de uma hora para outra, pode finalmente encontrar espaço para desenvolver seu potencial e mostrar que, contornando as deficiências impostas pelo TDAH, tem um rendimento compatível ao de qualquer um.

A auto-estima e gosto pelos estudos chegam a apresentar uma positiva reversão. Um aluno que não consegue prestar atenção às aulas, é sempre repreendido pelo professor (seja por estar distraído , seja por ficar falando a aula inteira) e por mas que estude não tira boas notas, dificilmente vai ter a escola ocupando posição de destaque no seu ranking de favoritos. Os pais se queixam que os filhos não gostam de estudar, não dão valor à escola e que são muito relapsos. Mas como gostar de uma coisa na qual, por mais que nos esforcemos, não conseguimos ser bem sucedidos? Quando os primeiros resultados após o início do tratamento começam a aparecer, a criança passa a se interessar mais pela escola e a relação com os amigos também muda. Afinal, aquele garoto agitado e pavio-curto, que fala sem pensar e não se preocupa muito com o que vai dizer aos outros dá lugar a um outro mais tolerante, atento e consciente de si mesmo. Os professores, os companheiros de sala e o histórico escolar agradecem.

Texto do Rafael Alves Pereira (Fonte)
Rafael Alves Pereira é jornalista formado pela PUC-Rio e trabalha atualmente na Rádio CBN. Ele escreve para a ABDA reportagens quinzenais, que trazem depoimentos de médicos e pacientes e têm o objetivo de oferecer mais informações sobre o TDAH para quem convive com o problema e para o público em geral. São abordados assuntos como o cotidiano do portador de TDAH, avanços médicos na área e o tratamento dos pacientes.

terça-feira, 14 de agosto de 2012

Dislexia - sintomas, diagnóstico, tratamento...

Hoje trago para vocês, leitores, um tema que é muito desenvolvido em projetos universitários e é uma realidade hoje muito comum entre as escolas: DISLEXIA, que geralmente é perceptível no início da alfabetização. Pretendo fazer mais postagens aqui no blog referente a este problema e, por isso, para começarmos bem, vamos conhecer um pouco sobre as características da dislexia.



Dislexia é uma dificuldade na aprendizagem da criança, quanto à velocidade e qualidade da aquisição das habilidades de leitura, escrita, fala, orientação espacial, entre outros. Para detectar a dislexia é necessário observar alguns sintomas como: dificuldades com a linguagem, dificuldades em escrever, dificuldades com a ortografia e lentidão na aprendizagem da leitura. Geralmente é perceptível no início da alfabetização e pode ser confundida com inteligência baixa ou desmotivação.

A causa da dislexia está relacionada ao processamento de informações, que ocorre diferentemente no cérebro de quem apresenta o distúrbio. A dispersão é a primeira característica a ser percebida entre as crianças. Elas demonstram dificuldades em manter a atenção durante atividades, como: jogar, aprender rimas, montar quebra-cabeça. Demoram a falar e a organizar a linguagem de modo geral.

É importante que a dislexia seja observada o quanto antes, a fim de que não provoque desinteresse da criança pelos estudos e tenha que enfrentar algumas frustrações. Como foi citado anteriormente, a dislexia não está relacionada com inteligência baixa, uma vez que crianças disléxicas mostram bons resultados em testes de lógica e atividades cognitivas. Às vezes essas crianças podem até apresentar inteligência acima da média.

A dislexia não tem ligação com nenhum tipo de retardo ou deficiência mental, e não indica futuras dificuldades acadêmicas e profissionais. Como se trata de uma dificuldade de aprendizagem, a criança pode apresentar um mau comportamento dentro e fora da sala de aula. 



Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

quarta-feira, 11 de julho de 2012

O desenvolvimento da criança e o brincar - por Bia Bedran

É um instinto natural. Toda criança nasce sabendo brincar. Um direito fundamental importantíssimo para o desenvolvimento do conhecimento, habilidades e potencialidades ainda na infância. Qual a importância do faz de conta para o desenvolvimento da criança? A televisão contribui ou desestimula o brincar? Até que ponto uma infância recheada de fantasia é um estímulo na formação da personalidade? Para conversar sobre o desenvolvimento da criança e o brincar, uma referencia quando o assunto é arte voltada para a infância: Bia Bedran contadora de histórias, compositora e professora.

domingo, 1 de julho de 2012

A atividade lúdica na educação infantil

Olá, pessoal! Hoje li um texto muito bom da Psicopedagoga Angela Cristina Munhoz e vim trazer para vocês! Para acessar mais textos da Angela acesse www.psicopedagogia.com.br




Estudos e pesquisas têm comprovado a importância das atividades lúdicas, no desenvolvimento das potencialidades humanas das crianças, proporcionando condições adequadas ao seu desenvolvimento físico, motor, emocional, cognitivo, e social. Atividade lúdica é toda e qualquer animação que tem como intenção causar prazer e entretenimento a quem pratica. São lúdicas as atividades que propiciam a experiência completa do momento, associando o ato, o pensamento e o sentimento. A criança se expressa, assimila conhecimentos e constrói a sua realidade quanto está praticando alguma atividade lúdica. Ela também espelha a sua experiência, modificando a realidade de acordo com seus gostos e interesses.
Na educação Infantil podemos comprovar a influência positiva das atividades lúdicas em um ambiente aconchegante, desafiador, rico em oportunidades e experiências para o crescimento sadio das crianças. 
Os primeiros anos de vida são decisivos na formação da criança, pois se trata de um período em que a criança está construindo sua identidade e grande parte de sua estrutura física, socioafetiva e intelectual. É, sobretudo, nesta fase que se deve adotar várias estratégias, entre elas as atividades lúdicas, que são capazes de intervir positivamente no desenvolvimento da criança, suprindo suas necessidades biopsicossociais, assegurando-lhe condições adequadas para desenvolver suas competências. 
Todas as instituições que atendem crianças de 0 a 5 anos, deve promover o seu  desenvolvimento integral, ampliando suas experiências e conhecimentos, de forma a estimular o interesse pela dinâmica da vida social e contribuir para que sua integração e convivência na sociedade sejam produtivas e marcadas pelos valores de solidariedade, liberdade, cooperação e respeito. As intuições infantis precisam ser acolhedoras, atraentes, estimuladoras, acessíveis ás crianças e ainda oferecer condições de atendimento ás famílias, possibilitando a realização de ações sócioeducativas.

As crianças necessitam receber nas instituições de educação infantil:

  • Ações sistemáticas e continuadas que visam a fornecer informações;
  • Realizar vivências através de atividades lúdicas;
  • Aprimorar conhecimentos.

São vários os benefícios das atividades lúdicas, entre eles estão:

  • Assimilação de valores;
  • Aquisição de comportamentos;
  • Desenvolvimento de diversas áreas do conhecimento
  • Aprimoramento de habilidades;
  • Socialização.

Quanto ao tipo de atividades lúdicas existentes, são muitas, podemos citar:

Desenhar;
Brincadeiras;
Jogos;
Danças;
Construir coletivamente;
Leituras;
Softwares educativos;
Passeios;
Dramatizações;
Cantos;
Teatro de fantoches, etc.

As atividades lúdicas podem ser uma brincadeira, um jogo ou qualquer outra atividade que permita tentar uma situação de interação. Porém, mais importante do que o tipo de atividade lúdica é a forma como é dirigida e como é vivenciada, e o porquê de estar sendo realizada. Toda criança que participa de atividades lúdicas, adquire novos conhecimentos e desenvolve habilidades de forma natural e agradável, que gera um forte interesse em aprender e garante o prazer.
Na educação infantil, por meio das atividades lúdicas a criança brinca, joga e se diverte. Ela também age, sente, pensa, aprende e se desenvolve. As atividades lúdicas podem ser consideradas, tarefas do dia-a-dia na educação infantil.
De acordo com Teixeira (1995), vários são os motivo que induzi os educadores a apelar às atividades lúdicas e utilizá-las como um recurso pedagógico no processo de ensino-aprendizagem. 
Segundo Schwartz (2002), a criança é automotivada para qualquer prática, principalmente a lúdica, sendo que tendem a notar a importância de atividades para o seu desenvolvimento, assim sendo, favorece a procura pelo retorno e pela manutenção de determinadas atividades. 
Huizinga (1996), diz que numa atividade lúdica, existe algo “em jogo” que transcende as necessidades imediatas da vida e confere um sentido à ação.

Para  Schaefer (1994), as atividades lúdicas promovem ou restabelecem o bem estar psicológico da criança. No contexto de desenvolvimento social da criança é parte do repertório infantil e integra dimensões da interação humana necessária na análise psicológica (regras, cadeias comportamentais, simulações ou faz-de-conta aprendizagem observacional e modelagem).
Toda a atividade lúdica pode ser aplicada em diversas faixas etárias, mas pode sofrer intervenção em sua metodologia de aplicação, na organização e no prover de suas estratégias, de acordo com as necessidades peculiares das faixas etárias. As atividades lúdicas têm capacidade sobre a criança de gerar desenvolvimento de várias habilidades, proporcionando a criança divertimento, prazer, convívio profícuo, estímulo intelectivo, desenvolvimento harmonioso, autocontrole, e auto-realização. 
O educador deverá propiciar a exploração da curiosidade infantil, incentivando o desenvolvimento da criatividade, das diferentes formas de linguagem, do senso crítico e de progressiva autonomia.  Como também ser ativo quanto às crianças, 
criativo e interessado em ajudá-las a crescerem e serem felizes, fazendo das atividades lúdicas na educação Infantil excelentes instrumentos facilitadores do ensino-aprendizagem.
As atividades lúdicas, juntamente com a boa pretensão dos educadores, são caminhos que contribuem para o bem-estar, entretenimento das crianças, garantindo-lhes uma agradável estadia na creche ou escola.  Certamente, a experiência dos educadores, além de somar-se ao que estou propondo, irá contribuir para maior alcance de objetivos em seu plano educativo.

Por Angela Cristina Munhoz Maluf, Ms. em Ciências da Educação,docente de graduação e pós-graduação,psicopedagoga, especialista em Educação Infantil e Especial, escritora, palestrante e consultora de projetos.

sexta-feira, 29 de junho de 2012

Desenvolvimento social da criança

Por Daniella Magnini Baptista
Pedagoga

Chama-se de desenvolvimento social o comportamento observado no modo de alguém agir diante de uma dada situação ou pessoa. Aqui evidenciamos o desenvolvimento social da criança pois nossa proposta é esclarecer e quem sabe auxiliar no entendimento de alguns fatores que influenciam nas tomadas de decisões.

Para que o desenvolvimento social de uma criança seja pleno precisa ser fundamentado nos aspectos físicos, psicológicos e principalmente cognitivos. Quando esses aspectos são respeitados e estão em harmonia o desenvolvimento social da criança ocorre de maneira linear e sem grandes problemas, por isso, vale lembrar, que a medicina se encarrega dos cuidados físicos, a psicologia da carga emocional e a pedagogia da aprendizagem. Tudo isso é importante por que diante do grande desafio que é o desenvolvimento social da criança um aspecto está ligado ao outro. Cada fase da vida é caracterizada por aspectos que influenciam no desenvolvimento infantil fazendo com que a criança sinta que é parte do processo de interação social. São eles:

Nascimento: Por ser totalmente dependente do adulto o bebê inicia seu desenvolvimento com grande vínculo de dependência o que só poderá perder mais tarde. O interessante é que com seis semanas ele já reage de modo específico à voz do pai ou da mãe e exerce os reflexos presentes no nascimento.

Três e quatro meses: A criança reage de forma positiva à voz que ouve.

Quatro e cinco meses: Quando colocado diante de outra criança o bebê esboça alegria, sorri e pode repetir intencionalmente as reações que produzem resultados interessantes como por exemplo ao esticar as pernas para atingir um boneco suspenso sobre o berço, só para vê-lo balançar.

Seis meses: Devido a maior capacidade de discriminação visual, a criança sente a presença do outro e é atraído por ele pois apresenta interesse em novidades.

Sete meses: Nesta fase do desenvolvimento infantil, a resposta com choro à voz agressiva e aos gestos ameaçadores é uma característica inconfundível.

Oito meses a Um ano de idade: Neste período a criança reage à voz de censura ou à expressão desagradável de uma pessoa com um sorriso depois de um instante de vacilação.

Entre Um e Dois anos de idade: A criança apresentará uma reação amável ou hostil ao aproximar-se de outra pessoa dependendo do tipo de experiência que teve.

Entre Dois e Três anos de idade: Bastante egocêntrica, nessa faixa etária a criança aprende que neste mundo há regras que precisam ser obedecidas, sendo assim, a criança muitas vezes prefere brincar sozinha do que brincar com outras crianças da mesma faixa etária. Se manifestam atitudes eletivas de afeição, ódio e amor e nota-se com facilidade o ciúme de outras crianças.

Entre Três e Quatro anos: Nesta faixa etária a criança começa a desenvolver os aspectos básicos de responsabilidade e de independência, o que caracteriza um grande progresso em relação ao desenvolvimento da capacidade simbólica preparando naturalmente a criança para o próximo estágio que é o da infância e os anos iniciais da fase escolar.

Quatro anos: Ativa, a criança descobre que existem coisas que ela pode ou não fazer e tanto o animismo (quando atribui vida aos objetos) como o realismo nominal (quando acredita que o nome faz parte do objeto) são elementos formadores do processo de sociabilização no qual a criança gradualmente deixa de ser menos egocêntrica e compreende que suas ações podem afetar as pessoas à sua volta e manifesta a necessidade de contatos sociais.

Cinco anos: A criança já entende regras e sabe qual a importância de seguir padrões socialmente aceitos compreendendo claramente se uma coisa é certa ou errada. Desenvolve a racionalização diante de situações problemas e escolhe um melhor amigo que será aquele com o qual irá analisar os padrões de comportamento ensinados pela família e sociedade. Tem início a descoberta das relações sociais onde apreende a reagir diante do que gosta ou não apesar de sua participação nos grupos de brinquedos ainda ser vagarosa e seletiva.

Seis anos: Essa fase do desenvolvimento é caracterizada pela explosão lingüística na qual a criança possuí um vocabulário de cerca de mil palavras que ela fala e provavelmente outras duas ou três mil palavras que compreende. Com a aquisição e as descobertas de novas palavras e padrões no comportamento o desenvolvimento social é favorecido o que serve de instrumento para o avanço nas relações. Essa fase é caracterizada pelo encontro do prazer em se reunir a pequenos grupos de crianças do mesmo sexo, pois ela precisa de certa liberdade dentro do grupo para que seus gestos sejam aprovados.

 




Vale lembrar que é a partir dos seis anos de idade, que a criança passa a se comparar com outras crianças da mesma faixa etária e situações como essa aliadas ao crescimento da vida social da criança, tendem a diminuir a importância dos pais e da família como modelos de comportamento, aumentando a importância dos amigos e dos professores. O tempo de vida social da criança fora do lar se divide entre a escola e o grupo de amigos e por isso é que pais e professores devem ter muita paciência e dedicação pois tudo o que for estimulado nessa fase do desenvolvimento irá refletir no restante das escolhas e interesses.

É importante citar que o tipo de auto-imagem construída durante a infância pode influenciar no comportamento social da pessoa tanto no que caracteriza a pré-adolescência, a adolescência e principalmente a vida adulta e por isso é fundamental trabalharmos com modelos de valores e princípios positivos na família, na escola e na comunidade.


quinta-feira, 28 de junho de 2012

A importância de ser criança

Bom, pessoal, pra quem chegou aqui no blog e leu a página onde eu me apresentei e falei um pouco sobre este espaço, já deve saber mais ou menos sobre o que vamos tratar aqui. Mas quem não teve essa curiosidade antes e agora quer saber um pouco sobre isso segue abaixo um texto retirado do Jornal das Montanhas (MG) onde o Dr Vanderley fala justamente da importância de ser criança apontando diversos fatores e situações. Achei muito interessante e resolvi anexar aqui como a primeira postagem neste blog afim de que também fique claro que ser criança é indispensável para qualquer ser humano e, além do mais, é na infância que a gente descobre e conhece tantas coisas legais.


Toda criança deve ser respeitada e bem-educada.
Onde começa a educação de uma criança para ser bem sucedida na vida junto a sociedade, o melhor professor inicial são os pais e os familiares destas crianças, mais para isto tem que existir na cidade o no município uma plano governamental educacional, cultural e assistencial, onde primeiramente conscientizará os pais e familiares destas crianças. Este é 1º passo para uma boa formação educacional destas crianças.
2º Passo – criar trabalhos voluntários com crianças e adolescentes sobre cultura de paz e não a violência, assim nossas crianças cada dia vai mudando sua maneira de pensamentos como sabemos nosso cérebro se divide em duas partes um lado que registra a aprendizagem da vida do nosso dia a dia e a outra parte que memoriza as partes negativas principalmente as partes negativas que aprende as crianças e os adolescentes, crescendo assim com uma mente não frutifica e com maus pensamentos para a alta destruição humana.
Todos os governantes sejam Municipal, Estadual, Federal, deveria em seus planos de Governos pensarem primeiramente no plano de Reintegração Social do bem-estar educacional destas crianças e recordar que eles um dia foram crianças e merece todo nosso amor e gratidão, também deve conscientizar suas cidades e municípios do respeito a vida com estas crianças. E você quando deparar com uma criança nas ruas, onde seja que você a encontrar não a maltrate recorda naquele momento que estas crianças que esta sofrendo pedindo algo para comer, poderia ser você fale com estas crianças cocientisalas falando palavras de amor, de carinho entusiasmando a estudar falando a elas que o futuro desta nação poderá mais adiante esta em suas mãos. Recordando a esta criança que uma pessoa de grande fama que você conhece um dia foi uma criança como o Prefeito da Cidade, o Governador do Estado, o Presidente da Republica tudo isto quando falamos amavelmente a uma criança que naquele momento esta sofrendo só escutando palavra de maltratos, com simples palavras você poderá ajudar uma criança a mudar seu comportamento social.
3º Hoje os países de primeiro mundo trabalham com sistemas paritários, como Governos, Sociedades Civil, Empresas. Nas ajudas sociais as vezes as pessoas pensam que somente os governantes que devem fazer tudo principalmente os Perfeitos. Em muitas cidades que carecem de ajuda para estes fins sociais todos nos fazemos parte de uma sociedade e ajudar aqueles que necessitam também faz parte de nossas vidas, um velho dito a união faz a força, os Prefeitos inteligentes busca bom profissionais para seus departamentos de Assistência Social e educacional para trabalhar com todos estes planos de atuações juntos a Governos Estaduais, Federais, Empresas e toda Sociedade Civil.
Toda criança tem direitos a vida a educação, saúde, direito de expressão, respeitamos essas crianças elas necessitam de nossa ajuda, recorda que com sua ajuda uma destas crianças poderá ser resgatado com seu bom ato de amor salva las do mundo do crime e orgulhosamente você poderá dizer com uma simples ajuda que meu bom ato de amor e gratidão hoje posso ver frutos da minha solidariedade. Seus atos de amor contribuem para um futuro melhor para crescimento de uma sociedade digna junto seus familiares e amigos, nunca te esqueça o futuro de uma nação e o progresso de uma boa formação esta nas mãos de nossas crianças.
Una-se aos trabalhos voluntários de sua Cidade. Eu posso, você pode. Unidos ajudaremos nossos Municípios e Cidades a mudar para uma vida melhor a qualidade de vida de nossas crianças e jovens que representara o futuro.

(Dr.Vanderley Fernandes Avelar – Bacharel em Serviços Sociais)